BRASIL: Diretor do Hospital Badim no Rio diz que 11 pessoas morreram e 77 foram transferidas após incêndio

 



O diretor do Hospital Badim, Fábio Santoro, disse em um comunicado lido na tarde desta sexta-feira (13) que foram confirmadas 11 mortes no incêndio que atingiu a unidade nesta quinta – uma morte ainda está em fase de “oficialização” pelo IML. Até o início da tarde desta sexta a Defesa Civil falava em 10 mortos.
Ainda segundo Santoro, 77 pessoas seguem internadas em hospitais que deram apoio ao Badim.
“Dos 103 pacientes que estavam na unidade, 77 seguem internados e estão em 12 instituições de saúde da nossa cidade. Quinze já estão nas suas residências. Onze óbitos foram confirmados, sendo um deles em fase de oficialização pelo IML”, disse Santoro.
Os peritos que trabalhavam no incêndio deixaram a unidade de saúde no início da tarde. A informação é que eles conseguiram acessar o aparelho, mas ainda tem muita água no subsolo do prédio. A água da estrutura será drenada e deverá ter luz adequada para periciar melhor o local onde está o gerador.
Dez mortos já foram identificados no IML (veja quem são):
Alayde Henrique Barbieri, 96 anos;
Ana Almeida do Nascimento, 90 anos;
Berta Gonçalves Barreira de Souza, 93 anos;
Darcy da Rocha Dias, 88 anos;
Irene Freiras de Brito, 84 anos;
José Costa de Andrade, 79 anos;
Luzia dos Santos Melo, 88 anos;
Maria Alice Teixeira da Costa, 76 anos;
Marlene Menezes Fraga, 85 anos;
Virgílio Claudino da Silva, 66 anos.

Hospitais para onde foram levados pacientes:
Americas
Casa de Portugal
Caxias D’or
Copa D’or
Gafree Guinle
Israelita Albert Sabin
Norte D’Or
Quinta D’Or
Samaritano
São Bernardo
Unimed Barra
Incêndio

O fogo começou na noite de quinta-feira (12), no subsolo da unidade de saúde, no Maracanã, Zona Norte do Rio. Segundo o Instituto Médico Legal (IML), as mortes ocorreram por asfixia e o por desligamento de aparelhos. Ninguém foi carbonizado.
“A maioria foi por asfixia, alguns casos não, mas coisas correlacionadas ao acidente (…) São descompensações das doenças que as pessoas, relacionadas aos aparelhos que as mantinham vivas e que deixaram de funcionar com o incêndio”, explicou Gabriela Garça, diretora do IML que coordenou a necropsia.

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