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Tatiana Mendes Cunha - Divulgação

Robinson avalia nomes com cuidado para evitar erros, diz secretária-chefe do Gabinete Civil

Tatiana Mendes Cunha diz que exonerações surpreenderam o governador, mas que não há razão para se falar em refundação do governo



Com as exonerações das pastas que cabiam ao PT (Educação, Mulheres, Juventude, Assuntos Fundiários, Fundação José Augusto e Emater) e as outras duas que devem ser entregues nos próximos dias por solicitação dos próprios secretários (Saúde e Segurança), chega a oito o número de lugares vagos dentro do Governo Robinson Faria no RN. O assunto vem sendo tratado com total cautela dentro da administração, tanto é que ainda não existe previsão para anúncio dos nomes dos substitutos.
A secretária-chefe do Gabinete Civil, Tatiana Mendes Cunha, fez uma avaliação da situação e disse estar tranquila com o momento, pois confia nas decisões que serão tomadas brevemente pelo chefe do governo: “É um quadro que surpreendeu o governador, mas ele já está tomando medidas para fazer os ajustes necessários e assim retomar a normalidade no trabalho administrativo”, disse a secretária, que em seguida esclareceu que, apesar de estar sem titulares, várias secretarias estão funcionando com apoios temporários.
“É importante dizer que nenhuma das secretarias está acéfala, porque Dr. Lagreca continua trabalhando normalmente na Saúde. Na Educação, Domingos foi designado como substituto temporário do professor Chagas. A Emater é vinculada à Secretaria de Agricultura, e essa secretaria tem um responsável. Enfim… não vemos que apenas em poucos dias isso possa importar prejuízos para a máquina administrativa. Temos que avaliar os nomes para que ele possa fazer a melhor escolha. Como essas exonerações não estavam programadas, precisa-se de um tempo para recompor”, explicou.
Tatiana disse, ainda, não ver necessidade de uma refundação do Governo Robinson e citou a crise no sistema penitenciário como um dos fatores que causaram diversos transtornos na administração: “Eu acho que o governador já fez substituições suficientes para haver essa reforma, entretanto, eu não vejo necessidade em refundar a administração. O governo vinha funcionando muito bem. Temos uma situação crítica no sistema penitenciário (que já está sendo solucionada com Cristiano em conjunto de outros secretários) e esse problema refletiu muito na segurança, comprometendo todos os esforços que o governador fez para imprimir melhorias no setor”, declarou, antes de finalizar lembrando das medidas tomadas pelo governo antes da crise:
“Investimos em equipamentos, promovemos os servidores públicos, policiais civis e militares… todas essas medidas na verdade foram na intenção de diminuir os problemas que já existiam, mas acabaram sendo ofuscadas pela crise no sistema penitenciário”, finalizou.

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