AMOR ANIMAL

Cadela fica em casa demolida à espera do dono que morreu

Mesmo após a demolição, o animal ficou em meio aos escombros à espera do dono.


Cadela

Os novos proprietários apenas destruíram o imóvel e não levaram a cachorrinha junto

Uma cachorrinha foi resgatada depois que a casa onde ela morava no bairro Etemp, em Araçatuba (SP), foi demolida com a morte do proprietário, no mês passado. Mesmo após a demolição, o animal ficou em meio aos escombros à espera do dono.
De acordo com o policial militar e ativista do meio ambiente Fernando Correia, a casa foi demolida pelos parentes do proprietário, mas a cachorrinha foi abandonada no local. Os novos proprietários apenas destruíram o imóvel e não levaram a cachorrinha junto. Eles a deixaram desabrigada, mas ela continuou por lá esperando o dono.
Por vários dias a cachorrinha ficou vagando pelo bairro na tentativa de encontrar o dono. Os vizinhos perceberam que o animal aguardava pela vinda e avisaram uma associação de proteção aos animais da cidade, que foi até a residência resgatar o animal.
Segundo a protetora Cristina Munhoz, mesmo sem água e comida, a cachorra não queria deixar o local onde viveu ao lado do dono. “Fomos até a casa onde ela estava para ver a situação. A cachorrinha abanava o rabo, queria se aproximar, mas acabava fugindo. Foi quase uma hora de tentativa até eu conseguir pegá-la e levá-la para o abrigo da associação”, diz a protetora.
A história de lealdade da cadelinha chamou a atenção dos moradores e também nas redes sociais. Muita gente já se candidatou a adotá-la. “Vamos fazer os procedimentos necessários para cuidar dela e quando ela estiver pronta será liberada para um lar digno, para alguém que possa cuidar dela com o mesmo carinho que o dono cuidava”, afirma Correia.
A doação ainda não tem data definida. Segundo a protetora, o veterinário responsável pelos cuidados descobriu que a cachorrinha está prenha e é preciso esperar o nascimento dos filhotes. “Foram feitos alguns exames e a gravidez foi confirmada. Vamos esperar os filhotes nascerem e logo depois faremos a castração. Só depois ela será disponibilizada para doação”, explica à protetora.

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