CEARÁ-MIRIM, SUSPEITO DE MATAR PM É PRESO EM NATAL

Suspeito de matar sargento da PM em Ceará-Mirim é preso em Natal

Polícia Militar prendeu, na manhã desta sexta-feira (24), um homem suspeito de participação no assassinato do sargento da Polícia Militar, que foi executado com tiros pelas costas na noite de segunda-feira (20), em Ceará-Mirim. O homem foi detido na estação de trem do bairro da Ribeira, Zona Leste de Natal.

O sargento Jackson Sidney Botelho Matos, de 42 anos, trabalhava no 11º Batalhão. O sargento Botelho não estava trabalhando quando foi assassinado. Homens armados se aproximaram em um veículo e dispararam nas costas do policial, que estava em uma lanchonete. Ele morreu no local.

De acordo com o delegado Júlio Costa, adjunto da Diretoria de Polícia da Grande Natal responsável pelas investigações, o suspeito está sendo levado para Ceará-Mirim. "Ele está sendo conduzido, mas não temos muitas informações. As investigações estão caminhando, estamos trabalhando e avançando", explicou.

Investigação
Ao G1, o delegado geral da Polícia Civil do estado, Claiton Pinho, disse que ainda é cedo para afirmar se os crimes têm relação com a morte do sargento. "Não podemos dizer que foi coincidência nem afirmar que foi uma retaliação à morte do policial militar. Isso,só com o avançar das investigações poderemos responder", reassaltou.

Matança
Somando com a morte do PM, são 15 assassinatos registrados em Ceará-Mirim em apenas dois dias. Os 14 homicídios aconteceram entre a noite da segunda-feira (20) e madrugada desta quarta (22). E, coincidência ou não, ocorreram todos após o assassinato do sargento.
"Alguns corpos têm marcas de tiros nas mãos e braços, numa reação típica de defesa. Mas todos eles, sem exceção, têm perfurações de tiros na cabeça. São todos crimes com característica de execução", disse a perita Lydice Guerra, diretora da Criminalística.

Questionada à cerca de uma eventual represália por causa da morte do sargento, a assessoria de comunicação da Polícia Militar disse que a corporação só vai se pronunciar após a conclusão dos inquéritos.

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