O blog publica entrevistas feitas sobre o perfil de Agnelo Alves. Confira as opiniões colhidas durante o funeral de Agnelo Alves e a repercussão de sua morte na fala de ilustres potiguares.
Márlio Forte – Qual o sentimento que Agnelo Alves deixa para as pessoas com sua partida?
Robinson Faria – Seu maior legado foi sua inteligência, sabedoria política, sua capacidade de negociação. Na verdade, são vários legados, não só um. Ele era um homem obstinado. Ele trabalhou até o último momento que a força física permitiu. Uma pessoa que tem várias vertentes positivas e ficarão na memória do povo.
Fátima Bezerra – O primeiro é o legado como jornalista militante e atuante, seja no plano local ou nacional. Eu lembro que quando já era sindicalista e quantas vezes eu subi as escadas da Rádio Cabugi para ser entrevista por ele, no programa que marcou uma época e depois pelo político que foi: deputado, senador, prefeito de Parnamirim em dois mandatos e de Natal, numa época onde tudo era muito desafiador. Ele foi um homem que tinha muitas convicções e que deu sua contribuição na redemocratização do nosso país.
Ricardo Gurgel – Esse grande prefeito deixa o legado de muito trabalho, seja como senador, deputado ou prefeito. Um dos legados é essa multidão de parnamirinenses que estão triste com a morte de Agnelo. Agnelo é para Parnamirim o que Tancredo foi para o Brasil. É com muita tristeza que recebemos a notícia do falecimento dele.
Henrique Alves – Agnelo nos últimos 50 anos foi, sem dúvidas, o político de maior atuação em nosso Estado. Ele não foi de uma frente: ele foi senador, deputado e prefeito de Natal e Parnamirim. Agnelo foi o embaixador da estratégia, pois ele tinha uma atuação estratégica em nosso Estado. Com a sua partida ele leva um grande e generoso pedaço da política potiguar e tenho certeza que aprendi muitas lições dele e do meu pai.
Maurício Marques – Agnelo deixou um legado forte, por meio das suas obras ele recuperou a autoestima do povo de Parnamirim e mostrou ao povo que existia políticos honestos e que havia compromissos sérios pelo coletivo. Agnelo se foi mas vamos reencontra-lo em Parnamirim ao visitarmos as suas obras. Ele sonhou um sonho possível de se realizar: fazer de Parnamirim uma cidade muito boa de se morar. Muito em breve vamos transforma-la assim como foi a sua vontade. Eu perdi o melhor amigo que fiz em toda a minha vida, pois ele era meu conselheiro, o amigo das horas fáceis e difíceis, ele era aquele homem que se aproximava de mim, batia no meu ombro e dizia: vamos para frente pois o povo de Parnamirim precisa de mais ação e nós vamos fazer isso. Eu perdi o melhor amigo que eu tinha na minha vida.
Wilma Faria – Agnelo foi um grande escritor, político e jornalista. Ele deixou marcas importante como gestor, tanto em Natal e em Parnamirim, principalmente em Parnamirim. Estivemos juntos e fizemos parcerias. Eu vi todo o seu trabalho e sei que Parnamirim e o RN reconhecem seu trabalho. Agora é hora de saudades.
Virginia Coelli – Agnelo foi um dos jornalistas mais eficientes e audaciosos que vi. Eu tive a oportunidade de conhecer e conviver nos últimos anos. Desde que eu entrei no jornalismo, até os últimos momentos na rádio, a nós nos falamos sempre. Ele foi um companheiro de trabalho inteligente, companheiro e amigo. Ele falava o que pensava, era autentico e fazia. do jornalismo uma paixão. Ele amava reportagem e eu também gostava. Nossa amizade deu certo por isso.
Por Márlio Forte
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