CEIA DO NATAL: O blog do Rocha dá uma mãozinha na sua ceia natalina, conheça as diferenças entre peru, Chester e tender, além de preços

A ceia é, para muitos, o momento principal dos festejos natalinos. Em meio à tantos preparos, o destaque sobre a mesa é a proteína escolhida. O peru é uma das principais pedidas, mas outras carnes também têm lugar na refeição como tender, pernil e chester. Apesar de nomes que fazem parte do conhecimento comum, nem todos sabem a diferença entre eles. O BLOG DO ROCHA  detalha pra você o que corresponde cada um deles e suas principais características. 


Peru
Uma das proteínas escolhidas para a ceia, o peru natalino corresponde a uma escolha clássica. Ave de carne magra e macia, ele é uma das estrelas da refeição, mas também chama atenção para o preço acentuado. O preço do quilo do peru, em alguns casos, ultrapassa os R$ 45, fator que separa a proteína da mesa de muitos brasileiros.


Com um preparo que leva, em média, quatro horas até sua conclusão, o longo tempo tem uma explicação. De sabor marcante, o peru precisa de mais tempo marinando para que os temperos sejam percebidos no paladar. Uma das pedidas do preparo é o recheio, que pode ser feito com farofas (importante para absorver parte da gordura da carne, ficando úmida). É vendido inteiro ou em cortes (peito e sobrecoxa são os mais comuns). 

Chester
Uma das principais escolhas da ceita, o Chester não é uma espécie de ave e, sim, uma marca registrada. Com origem em uma linhagem de frango trazida da Escócia ao Brasil há 41 anos, o intuito da Perdigão, dona da marca Chester, era ser um concorrente do peru de Natal da Sadia. Hoje, inclusive, Sadia e Perdigão pertencem à BRF, empresa multinacional brasileira do ramo alimentício fruto da fusão entre as duas anteriores. 

 CHESTER

O tempo de criação do produto também é diferente. Enquanto o frango é abatido próximo a quatro semanas de criação, o chester carece de 20 dias a mais e chega a ir pro abate em até 50 dias de criação. De acordo com a Perdigão, o Chester também possui características próprias como não ter hormônios, carne macia, sabor mais suave do que outras aves natalinas e carne que é majoritariamente concentrada no peito e coxas, partes nobres da ave. O insumo é vendido apenas no Natal, mas sua produção tem início em março e é exclusivo do Brasil (mesmo com origem escocesa). 


O produto tem o peso parecido com um peru (quase o dobro de um frango). O preparo necessita de cuidado para manter a umidade e garantir que o peito, parte mais seca, não passará do ponto para garantir que outras partes da ave, como as coxas, estejam no seu preparo adequado. Uma das pedidas é deixar a ave de molho em uma salmoura da véspera da preparação. Outra dica é cobrir o peito com um papel alumínio durante a hora inicial de preparo no forno (o que desacelera o cozimento desta parte). O preço do quilo do chester no RN varia entre R$23,98 e R$32,99.

Tender
Diferente das pedidas anteriores, o tender não se trata de um animal inteiro e, sim, uma parte específica de uma espécie, o porco. O tender nada mais é do que o pernil do suíno defumado e processado, o que o faz parecer com um presunto.
 Tender é um pernil de porco defumado

É uma carne que possui um alto percentual de proteína e teve origem no estado americano da Virgínia. Ele chegou ao Brasil na metade do último século e possui nos Estados Unidos o nome de 'glazed ham', que significa presunto glaceado. A origem do termo 'tender' se dá porque, em sua embalagem original, o produto tinha estampado o slogan 'tender made', que significa 'feito com carinho'. 

Acompanhado de frutas em calda e farofa, duas boas pedidas é riscar com a faca na diagonal (formando losangos) e pincelar a peça com mel, práticas que deixam a peça de tender com sabor marcante e inconfundível. O preço do quilo do tender pode chegar a R$ 60. 

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