POLÍTICA: Pesquisa aponta que 48% responsabiliza governo federal pela alta dos combustíveis




 
A pesquisa eleitoral TRIBUNA DO NORTE/Ipespe investigou, consideradas as dificuldades atuais, a percepção do eleitor do Rio Grande do Norte sobre o principal responsável pela recente disparada nos preços dos combustíveis. Nesse quesito, quase a metade dos entrevistados (48%) atribuem a responsabilidade ao governo do presidente Jair Bolsonaro, seguido de longe pelos demais itens estimulados – Petrobras (13%), fatores externos, como a Guerra da Ucrânia (9%), governos anteriores de Lula e Dilma Rousseff (7%) e o governo de Fátima Bezerra (4%).

Divulgação
Percepção do eleitor quanto a escalada de preços

Percepção do eleitor quanto a escalada de preços



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    Já 1% dos entrevistados consideram como “outro” o responsável pelo aumento de preço dos combustíveis, enquanto 16% não souberam dizer ou não responderam.

    As mulheres (48%) consideram Bolsonaro como responsável, índice que vai a 49% entre os homens. O percentual cresce para 51% entre os eleitores de 18 a 24 anos e de 24-49 e para 50% no ensino fundamental e 51% para os eleitores na faixa de renda de dois a cinco salários mínimos. 

    Para 33% dos eleitores natalenses, Jair Bolsonaro é o maior responsável pelo aumento dos preços de combustíveis (gasolina, óleo diesel, gás de cozinha), índice que sobe a 53% entre os eleitores interioranos.

    Em Natal, 22% acham que a responsabilidade é da Petrobras, no interior 10%. Fatores externos, como a Guerra da Ucrânia, 7% na capital e 10% no interior. Para 9% dos natalenses a culpa é de governos anteriores, e 7% no interior.

    Segundo os eleitores de Natal, essa responsabilidade é de Fátima (7%), enquanto 3% no interior responderam afirmativamente.

    No País, a gasolina, por exemplo, acumulava uma alta, até 10 de março, de 24,5% em 2022, segundo levantamento do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE). Já o preço do diesel subiu 35% no ano.

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