AMÉRICA FC de volta ao "fundo do poço" da quarta divisão do futebol brasileiro; UM TIME DE SÉRIE A, NÃO MERECIA

 


O América está rebaixado para a Série D do Brasileiro. Incrível você bater e voltar para esse fundo do poço. Me adoece ao ver o time rubro, com a torcida que tem, e num cenário de equipes medíocres como foi a disputa dessa terceira divisão em que pensei que lutaria pelo título, cair junto com Manaus, Pouso Alegre e Altos.

Poucos times da Série B do Brasileiro têm a tradição, representatividade e títulos do rubro natalenese, por isso a angústia de vê-lo mergulhar de novo nesse inferno de campos de várzeas, viagens por um Brasil abandonado, por um futebol esquecido pelas autoridades, arbitragens escandalosas e todo tipo de atropelos tendo uma torcida de Série A.

O América caiu. Claro, a pancada final foi dada hoje pela incompetência de mais um treinador que nunca deveria ter sido sequer cogitado para trabalhar em Natal. O erro, os erros, no entanto, vêm de longe. O pseudo-treinador, o de grife, Thiago Carvalho, que desfigurou o bom time campeão da Série D e trouxe murrinhas que não tinham condição de disputar uma Série D, foi o primeiro deles.

As quase 20 contratações, de onde, no time titular desta última derrocada, apenas quatro estavam em campo, e mesmo esses quatro - Marcos Ítalo, Rodriguinho, João Lucas e Rafinha - nunca mereceram a confiança total do torcedor.

Desde o começo critiquei essa cretinice de formar uma equipe para ser ser campeã promovendo uma mudança geral e desqualificando os bons que conquistaram o título da D.

Nunca entendi o " canto de carroceria" dado ao Téssio, peça importante; o pouco caso da saída de Iago, de Luiz Paulo, e a "geladeira" para Wallace Pernambucano, Elvinho, Araújo e Allef. E mesmo diante de tantos equívocos seguidos, a demora de trocar, de mandar arrumar a mala ao fraco Thiago Carvalho.

E como se não bastasse, buscam, trazem o Dado Cavalcanti, que já havia rebaixado o América numa primeira passagem e tinha na bagagem, recente, outro descenso com o Clube Náutico Capibaribe, para o seu lugar.

E por último, essa de responsabilidade total do treineiro pernambucano. A formação esdrúxula deste sábado, escalando Rael dobrando com o João Lucas, Elvinho na ala direira, Araújo e Rodriguinho sem definição de quem faz o quê, e dois atacantes isolados na frente, sem bola.

Um absurdo do ultrapassado e feio esquema de duas linhas de quatro, como se estivesse enfrentando um time de Série A. E pior: não mudou o time no intervalo depois de um hediondo primeiro tempo, e quando resolveu fazer alterações foi trocando "seis por meia dúzia" - WP por Álvaro, Elvinho por Mathezinho e Rafinha por Gustavo Ramos.

Nunca pensei que veria, no América/SAF, supostamente formado com tanta gente experiente, cometer tantos erros. E nesta partida derraderia, não por menos que, infringindo um artigo de nossa escolha de "Bola Murcha" ou "Pé de Rato" da partida, o premiado, por unanimidade, foi o treinador Dado Cavalcanti. O América não merecia tanta incompetência na temporada.


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