Homem suspeito de matar o próprio filho de 1 ano e 8 meses é encontrado morto no RN

Mortes aconteceram em Triunfo Potiguar — Foto: Inter TV Cabugi/Reprodução
 
Da Redação
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte confirmou que um corpo encontrado neste sábado (3) na zona rural de Triunfo Potiguar é de um homem suspeito de matar o próprio filho de 1 ano e 8 meses por envenenamento. A criança morreu no último domingo (27) e o pai estava desaparecido desde então.

Ele estava ao lado de um serrote, com duas facas próximas.

A polícia acredita Alan matou o próprio filho, Aslan Gael Ferreira Ramalho, de 1 ano e 8 meses, por não aceitar o fim do relacionamento com a ex-mulher, mãe da criança. No dia 27, Alan passou o dia com o filho.

Ao chegar para pegar a criança, a mãe percebeu o menino passando mal e o levou para atendimento médico. Gael morreu logo depois. O suspeito fugiu de moto após deixar a criança hospital.

“Ele abandonou a moto nas imediações desse local onde o cadáver foi encontrado. Foi confirmado, é o cadáver é dele mesmo. Provavelmente a criança foi envenenada mesmo, pelo próprio pai”, afirmou o delegado Gabriel Napoli.

De acordo com o delegado, no dia em que a coleta de materiais na casa do suspeito, a polícia encontrou um porte de açai, “possivelmente oferecido para a criança”. No recipiente, os peritos encontraram vestígios que podem ser de chumbinho. Porém, de acordo com o delegado, o laudo pericial ainda não foi concluído.

Ainda de acordo com a polícia, a suspeita é de que o homem tenha se suicidado após fugir. O cadáver encontrado neste sábado (3) foi levado para a necropsia na sede regional do Instituto Técnico-Científico de Perícia em Caicó.

O irmão de Alan, Olavo Neto, lamentou a situação. “Foram duas famílias destruídas, né? Tanto a família do meu sobrinho como a minha família. E a gente não tem como, não tem palavras para mensurar o tamanho da dor que a gente vem sofrendo esses dias”, disse. “Hoje a gente está vivenciando uma coisa trágica que nunca imaginou chegar na família da gente”, pontuou.

Somente a perícia do Itep poderá confirmar a causa da morte da criança. O delegado que investiga o caso solicitou o exame necroscópico ao ITEP no final do mês de abril e tem um prazo legal entre 10 e 30 dias para divulgação do resultado.
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