A pandemia acelerou o uso da tecnologia na área da saúde, e a telemedicina deixou de ser uma tendência para se tornar realidade — especialmente para quem tem mais de 50 anos. Consultas virtuais com clínicos, cardiologistas, psicólogos e até nutricionistas ganharam espaço na rotina de quem busca praticidade, segurança e atenção contínua à saúde, sem precisar enfrentar trânsito ou filas em clínicas lotadas.
Plataformas digitais, aplicativos de planos de saúde e até o SUS passaram a oferecer atendimentos por vídeo, com agendamento simples e interface amigável. Para o público maduro, que muitas vezes tem mobilidade reduzida ou condições crônicas, a telemedicina tem sido um divisor de águas. A possibilidade de manter o acompanhamento médico sem sair de casa representa mais conforto e adesão aos cuidados.
Além da conveniência, o formato tem se mostrado eficaz. Médicos relatam que pacientes acima de 50 estão mais assíduos e engajados nos atendimentos online, o que favorece a prevenção de doenças e o controle de quadros como hipertensão, diabetes e ansiedade. As consultas são complementadas por exames enviados digitalmente e, quando necessário, encaminhamentos para atendimentos presenciais.
Ainda há desafios, como a inclusão digital de quem não está familiarizado com a tecnologia ou não tem acesso à internet de qualidade. Por isso, muitas operadoras e instituições têm investido em suporte técnico, vídeos explicativos e até tutoriais por telefone para garantir que ninguém fique de fora. A empatia e a simplicidade têm sido aliadas nesse processo de adaptação.
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