Abraham Weintraub, ex-ministro da Educação no governo Jair Bolsonaro, se irritou com uma declaração do ex-presidente durante depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ele rompeu com o governo em 2022, quando foi dispensado do cargo.
Em outra publicação na rede social, o ex-ministro criticou o pedido de desculpas de Bolsonaro aos ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin e Luís Roberto Barroso por acusá-los de “levar milhões de dólares” para supostamente
interferir nas eleições.
“Eu nunca pedi desculpas a eles. Eu nunca neguei o que falei deles”, disse Weintraub. Em 2020, durante uma reunião ministerial, atacou ministros da Corte, chamando-os de “vagabundos”, e sugeriu colocar “todos na cadeia”.
O ex-ministro da Educação fazia parte da chamada “ala ideológica” do governo e era um dos mais radicais da gestão. Ele passou 14 meses no cargo e foi desligado em abril de 2020, pouco tempo depois da divulgação dos ataques aos ministros.
Além de incomodar o ex-aliado, Bolsonaro também foi chamado de “frouxo” nas redes e por um grupo de apoiadores.
Ele não se contentou só em criticar os bolsonaristas e pedir desculpas, ainda fez piada com Moraes, chamando o magistrado para ser seu vice nas eleições de 2026, e alegou que não entregou a faixa presidencial a Lula por medo de levar “a maior vaia da história do Brasil”.
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