A estrada onde ocorreu o acidente fatal com o jogador Diogo Jota e seu irmão André Silva, na Espanha, era conhecida por motoristas por apresentar rachaduras e manchas na pista. O trecho no quilômetro 65 da A-52, também chamada de Rodovia das Rías Baixas, liga o norte de Portugal à Galícia e tem histórico de reclamações nas redes sociais. Apesar de não possuir buracos graves ou problemas de visibilidade, o asfalto irregular já causava insegurança a condutores que evitavam a faixa da direita por conta dessas condições.
Jota e André estavam em uma Lamborghini quando o carro saiu da pista, colidiu contra a proteção lateral e pegou fogo. Segundo autoridades espanholas, ainda não há uma causa oficial para o acidente, mas duas hipóteses são consideradas: estouro de pneu durante uma tentativa de ultrapassagem ou perda de controle por excesso de velocidade. As marcas no asfalto sugerem que o carro perdeu aderência antes do impacto.
Fontes locais informaram que o incêndio consumiu o carro em poucos minutos, impedindo qualquer tentativa de resgate. Imagens divulgadas mostram a violência do choque, que destruiu por completo o veículo esportivo. A investigação segue em andamento e deve considerar tanto o fator humano quanto as condições da pista, que poderiam ter agravado o risco para um carro de alta performance como o envolvido.
A morte de Diogo Jota, titular do Liverpool e da seleção portuguesa, e de seu irmão comoveu o mundo do futebol. A Federação Portuguesa de Futebol classificou as perdas como irreparáveis e pediu à Uefa um minuto de silêncio antes da partida entre Portugal e Espanha pelo Campeonato Europeu Feminino.
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