
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou a mobilização de 4,5 milhões de milicianos em resposta ao que classificou como “ameaças” dos Estados Unidos. A decisão ocorre após Washington aumentar a recompensa por informações que levem à prisão ou condenação do líder venezuelano e lançar uma operação militar antidrogas no Caribe.
A recompensa inicial prometida por Joe Biden, ex-presidente do país, em janeiro deste ano. O valor, na ocasião, era de US$ 25 milhões (R$ 137 milhões).
Em pronunciamento transmitido pela TV, Maduro detalhou o plano de mobilização das milícias, afirmando que seriam “preparadas, ativadas e armadas” para cobrir todo o território nacional. O líder venezuelano destacou a importância de fortalecer milícias camponesas e operárias em fábricas e regiões estratégicas do país.

A Milícia Bolivariana, criada pelo ex-presidente Hugo Chávez, é composta por cerca de 5 milhões de reservistas e integra os cinco componentes da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB). Ela atua como apoio ao Exército na defesa da soberania nacional e em situações de segurança interna.
Durante o discurso, Maduro destacou o armamento das milícias, declarando: “Fuzis e mísseis para a força camponesa! Para defender o território, a soberania e a paz da Venezuela. Mísseis e fuzis para a classe operária, para que defenda a nossa pátria”.
Vladimir Padrino Lopez, ministro da Defesa da Venezuela, rebateu as acusações de Trump e disse que elas são “tolas”. Para ele, o republicano está tentando criar um “filme de faroeste hollywoodiano”.
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