
Durante décadas, o sol foi visto principalmente como um vilão para a saúde da pele, associado ao risco de câncer. Mas a ciência vem apontando que a exposição solar também pode trazer benefícios importantes, indo além da conhecida produção de vitamina D.
Estudos recentes sugerem que os raios UV podem ter efeitos protetores em doenças autoimunes, cardiovasculares e até aumentar a sobrevida em alguns casos, embora o mecanismo exato ainda não esteja totalmente esclarecido.
Pesquisas históricas relacionaram o sol à prevenção de doenças por conta da vitamina D, mas os suplementos não mostraram impacto expressivo em câncer, diabetes ou problemas cardíacos. O que se discute hoje é que os efeitos positivos da luz solar vão muito além desse nutriente. Estudos indicam que pessoas com maior exposição vivem mais, mesmo que tenham risco aumentado de melanoma.
Um dos exemplos mais estudados é a esclerose múltipla: a incidência é maior em regiões afastadas da Linha do Equador, e estudos mostram que crianças expostas ao sol por mais tempo diariamente têm risco até cinco vezes menor de desenvolvê-la. Médicos recomendam exposições equilibradas: evitar queimaduras, usar protetor solar e buscar o sol preferencialmente fora do horário de pico da radiação.
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