Moradores de Utqiagvik, no extremo norte do Alasca, iniciam nesta terça-feira o período anual conhecido como noite polar. Às 13h36 no horário local, ocorrerá o último pôr do sol de 2025, e a luz não voltará a aparecer no horizonte antes de 22 de janeiro.
Serão 64 dias seguidos sem o sol, um fenômeno típico das regiões acima do Círculo Polar Ártico. Apesar da ausência do sol, a cidade não ficará totalmente no breu. Parte do dia será marcada pelo chamado crepúsculo civil, quando o céu mantém alguma claridade por algumas horas. Quando há nuvens ou neve, até essa pequena luminosidade desaparece, deixando o ambiente ainda mais escuro.
A rotina dos cerca de 4.900 moradores segue um padrão repetido por gerações: atividades ao ar livre diminuem drasticamente, e a população se organiza com antecedência para enfrentar o período. Outras localidades do Alasca, como Kaktovik, Point Hope e Anaktuvuk Pass, também passarão semanas sem ver o so
O fenômeno não é exclusivo dos Estados Unidos. Países escandinavos como Noruega, Suécia, Finlândia e Groenlândia enfrentam noites polares todos os anos. Quando o inverno passa, o cenário se inverte: chega o chamado dia polar, em que o sol permanece no céu 24 horas por dia durante parte do verão.
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