
O ex-diretor-geral da PRF (Polícia Rodoviária Federal) Silvinei Vasques foi preso nesta sexta-feira (26) no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Assunção, no Paraguai. Ele tentava embarcar em um voo com destino a El Salvador, segundo integrantes da PF (Polícia Federal) após romper tornozeleira eletrônica em Santa Catarina, onde mora.
Há 10 dias, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) o condenou, por unanimidade, a 24 anos e seis meses de prisão.
Silvinei responderá pelos cinco crimes imputados na denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República): organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano ao patrimônio da União e deterioração de bem tombado.
O ex-diretor-geral teria coordenado o emprego das forças policiais para dificultar que eleitores considerados desfavoráveis a Jair Bolsonaro (PL) chegassem a seus locais de votação no dia do segundo turno das eleições de 2022.
Depoimentos de testemunhas relatam que Silvinei teria dito que “era hora de a PRF tomar um lado”.
Em voto, o ministro relator Alexandre de Moraes afirmou que Silvinei coordenou um claro desvio de finalidade do aparato estatal para dificultar o acesso de eleitores às urnas e interferir no resultado eleitoral.
Fonte: CNN Brasil
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