
Ele afirmou que acatou uma decisão do Ministério da Saúde, mas que, em sua avaliação, a melhor medida seria apenas cobrar um teste de PCR das pessoas que ingressarem no país.
“Eu não acho nada. Quem decidiu foi o Ministério da Saúde. Eles que decidiram cinco dias. Foi a palavra final, chegaram para mim… Entrou lá a vacinação. Por mim nem entraria a vacinação, teria apenas o PCR. A vacinação não impede o contágio”, afirmou ele, após a formatura de militares da Marinha no Rio de Janeiro.
“Vamos nos preocupar, mas com racionalidade. Não podemos quebrar a economia. Esses voos não são turistas apenas. É voo de negócios e serviços. Quando viajei agora me exigiram o quê? PCR. Emirados Árabes, Bahrein, Catar e também Itália. Por que criar problemas aqui? Se dependesse de mim, teria só o PCR.”
A quarentena começaria a valer neste sábado (11), mas a medida foi adiada em razão do ataque hacker ao Ministério da Saúde. O presidente afirmou não saber quando a exigência será aplicada.
Bolsonaro voltou a defender a administração de hidroxicloroquina para pacientes contaminados pelo coronavírus, apesar de estudos já terem indicado sua ineficácia para a Covid-19.
“Não estou aqui para tumultuar a vida de ninguém. Estamos mexendo com vidas. A informação não pode circular. Quem fala qualquer coisa sobre vacina é tachado de fake news, negacionista, terraplanista”, afirmou ele.
Estudos apontam serem raros casos de reação grave à vacina contra a Covid-19. Especialistas afirmam que os benefícios da imunização superam os eventuais riscos existentes.
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