De nada adianta trocar o presidente da Petrobras a política de preços da estatal não mudará, continuará a mesma com reajustes periódicos baseados no preço do barril de petróleo, pois é assim que funciona esse mercado e está longe de mudar.
Recentemente, o governo federal trocou o comando da Petrobras tirando um general e colocando um economista na presidência da Petrobras. Pergunta-se: adiantou alguma coisa? Claro que não !
Bolsonaro e Arthur Lira sabem disso, sabem que trocar membros da diretoria por outro é inútil.
Durante todo o mandato do Bolsonaro houve aumentos sistemáticos dos combustíveis.
A pergunta que se faz é: Por que somente agora, às vésperas das eleições, resolveram enfrentar a Petrobras?
Por que somente agora no finalzinho do mandato e a poucos dias de uma eleição presidencial, resolveram enfrentar a cúpula da estatal?!!
Fica a impressão de que o motivo dessa súbita bravata de Bolsonaro e Lira é fazer um acordo com a Petrobras para suspender os aumentos dos combustíveis somente até as eleições e depois poderão voltar os aumentos e o povo que se dane.
Prova disso é que, na semana passada, o ministro Paulo Guedes pediu para os supermercados congelarem os preços apenas por “’2 ou 3 meses’”, ou seja , somente até as eleições.
Parece mesmo que toda essa correria do Bolsonaro para baixar o preço até as eleições não é necessariamente em benefício do povo, mas em proveito próprio com fins exclusivamente eleitoreiros.
Lamentavelmente, parece ser exatamente essa a estratégia do Bolsonaro: convencer a Petrobras, a indústria e os supermercados a congelarem os preços até passarem as eleições e depois as eleições, voltar tudo como dantes no quartel de Abrantes. E o povo que se lasque!!
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