
Ex-militar ligado a Bolsonaro em investigação já foi preso em Natal por abuso sexual - Foto: Reprodução
Preso nesta quarta-feira (3) em operação da Polícia Federal que apura esquema de falsificação de dados de vacinação contra Covid-19 envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-militar do Exército e advogado Ailton Barros possui um longo histórico de transgressões que levaram à sua expulsão da Força, em 2006.
Documentos do Superior Tribunal Militar (STM) obtidos pela CNN revelam que ele foi preso pelo menos sete vezes desde 1997 até ser expulso, em 2006. Naquele ano, reportagens mostraram a participação do então militar em um caso de desvio de armas do Exército para traficantes do Rio de Janeiro.
Ailton se identificava como “o 01 do Bolsonaro” em sua campanha para deputado federal e teve quase 7 mil votos em 2022.
De acordo com o STM, o ex-militar era um “oficial que reiteradamente pratica atos que afetam a honra pessoal, o pundonor militar e o decoro da classe, por isso, incompatível com o oficialato”.
A decisão que o afastou da Força cita diversos episódios que fizeram o militar alvo de procedimentos internos e que eram recorrentes práticas de “humilhação aos seus subalternos”.
Prisões
Em 1997, Ailton foi preso por oito dias quando servia em Natal, no Rio Grande do Norte, quando, segundo o STM, tentou “abusar sexualmente de uma senhorita na área de um acampamento militar”.
Anos depois, em 2002, o militar foi alvo de seis procedimentos: o
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