VÍDEO: Descontrolado, Malafaia chama direita de “prostituta” e “vagabunda” em ato micado


Pastor Silas Malafaia, em ato pela “Liberdade e Justiça” na avenida Paulista. Foto: Reprodução: Youtube/Silas Malafaia

Durante manifestação realizada neste domingo (29) na Avenida Paulista, em São Paulo, o pastor Silas Malafaia, um dos principais aliados de Jair Bolsonaro (PL), fez duras críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e afirmou que parte da direita brasileira é “prostituta e vagabunda”. O evento foi convocado pelo ex-presidente e reuniu aliados políticos e apoiadores.

Em discurso no trio elétrico, Malafaia classificou Moraes como “ditador” e questionou sua atuação no processo que investiga a suposta tentativa de golpe de Estado. Segundo o pastor, a delação de Mauro Cid — ex-ajudante de ordens de Bolsonaro — seria frágil e estaria sustentando acusações infundadas apresentadas pela Procuradoria-Geral da República. “A delação fajuta do coronel Cid sustenta tudo”, declarou.

O pastor também questionou o motivo de o Senado não ter iniciado um processo de impeachment contra Moraes. Segundo ele, o obstáculo está na própria base aliada da direita. “Nós temos uma direita séria e verdadeira, mas grande parte dela é um monte de vagabundo vendilhão. É uma direita prostituta que se vende”, afirmou ao microfone.

Malafaia, organizador oficial do ato, minimizou a adesão de público e reforçou que o foco da mobilização era o protesto contra decisões do STF e o julgamento de Bolsonaro. A manifestação foi marcada por críticas à Corte, cartazes contra Moraes e bandeiras dos Estados Unidos e de Israel.

Jair Bolsonaro chegou a São Paulo no sábado (28) e se hospedou no Palácio dos Bandeirantes. No domingo, participou do evento ao lado de quatro governadores: Tarcísio de Freitas (SP), Romeu Zema (MG), Jorginho Mello (SC) e Cláudio Castro (RJ), além de dezenas de parlamentares da base bolsonarista.

Esta é a sétima manifestação organizada por Bolsonaro desde que deixou a Presidência da República. A pauta do protesto migrou do pedido por anistia para o mote “Justiça já”, com foco na reação à delação de Mauro Cid e no julgamento que pode tornar Bolsonaro inelegível ou levá-lo à prisão.

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