
O alpinista e voluntário Agam Rinjani, que liderou o resgate do corpo da brasileira Juliana Marins no Monte Rinjani, na Indonésia, relatou que a equipe enfrentou condições extremas. Eles estavam pendurados a 600 metros de profundidade, dormiram nas cordas e foram atingidos por deslizamentos de pedras e areia durante a operação.
Em live no Instagram, com tradução para o português feita pela influencer Sinta Stepani, Agam explicou que o suporte usado para ancorar as cordas tombou diversas vezes, aumentando o risco. Ele mostrou a perna ferida e afirmou que essa foi “a evacuação mais difícil” de sua carreira. A operação começou às 6h da manhã e só terminou às 15h, sem auxílio de helicópteros devido ao mau tempo.
“Várias vezes ele falou que o suporte que estava lá no topo desabou. Isso provocou a caída de pedras, caída de areia, desceram várias vezes. Só por misericórdia de Deus que eles não morreram, porque caíram várias vezes e foi tenso demais”, disse.
Ao final, Agam pediu desculpas por não ter conseguido resgatar Juliana com vida e disse ter feito o máximo possível. A família da brasileira agradeceu publicamente a ele e aos demais voluntários pelo esforço.
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