
O governo Lula ganhou novo fôlego nas pesquisas após registrar melhora justamente em sua base mais fiel: os mais pobres e os moradores do Nordeste. Levantamentos do Ipsos-Ipec e do Datafolha, divulgados na última sexta-feira (12), confirmaram uma curva positiva, em linha com o que a Genial/Quaest já havia identificado em agosto.

O Datafolha também trouxe sinais de recuperação. Pela primeira vez em 2025, a pesquisa registrou empate entre aprovação e desaprovação, ambas em 48%. O percentual de avaliação positiva (ótimo/bom) subiu de 29% em julho para 33% em setembro. No Nordeste, a aprovação passou de 38% para 45%, e entre quem recebe até dois salários mínimos, de 34% para 39%.
A melhora ocorre após um período de desgaste provocado pela inflação dos alimentos e pela crise do Pix. Agora, com a queda nos preços, a percepção do eleitorado começa a mudar.
O IPCA de agosto trouxe deflação de 0,11%, a primeira do ano, puxada principalmente pelos alimentos. Em três meses, a comida acumulou recuo de 0,91%, revertendo a alta que marcou o ano passado e o início de 2025.
A Genial/Quaest apontou essa virada em agosto: o percentual de eleitores que sentiram aumento no preço dos alimentos caiu de 76% para 60%, enquanto os que notaram queda subiram de 8% para 18%. O impacto direto no bolso dos mais pobres é visto como decisivo para a recuperação da popularidade de Lula
CNN
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