O deputado Coronel Azevedo (PL) comemorou como “uma vitória do contribuinte”, a retirada de pauta de votação, na Câmara dos Deputados, a medida provisória 1303/25, pela qual o governo Lula tentava unificar em 18% a tributação sobre todas as aplicações financeiras e aumentaria a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) de instituições financeiras. “Foi uma decisão sensata, responsável e, acima de tudo, justa com o povo brasileiro, que já carrega o peso de uma das maiores, a maior carga tributária do mundo”, disse o parlamentar.
Coronel Azevedo afirmou, no plenário da Assembleia Legslativa, que “o Brasil não suporta mais aumentos de impostos. A cada novo tributo, a cada tentativa de “corrigir” as contas públicas com mais cobrança, o trabalhador mais humilde, o empreendedor, o agricultor pagam a conta, meu agradecimento aos deputados federais que tiveram coragem de retirar esta medida provisória, mas vi que quase 200 parlamentares votaram a favor do aumento de impostos”.
Para Azevedo, o aumento de impostos “é uma velha tentação dos governos que acreditam que o Estado sabe gastar melhor que o cidadão. Lula e o PT têm olho grande no dinheiro do povo, no dinheiro dos outros e continuar tentando capturar nossos salários e nossa renda”.
“Hoje é uma medida provisória, amanhã será uma reforma, um ajuste, uma contribuição temporária, que como sabemos, nunca termina”, destacou Azevedo, o qual sugere, por exemplo, que “se o governo quer equilibrar as contas, há caminhos mais corretos e eficientes. Pode começar diminuindo o número de ministérios. Hoje são 39, quase 40. que no governo Bolsonaro eram 23 ministérios.
Outras medidas saneadoras que Coronel Azevedo considera importantes para o ajuste fiscal das contas públicas os cortes de mordomias no aparelho estatal, como reduzir as despesas da primeira dama. que “não foi eleita e não pode viver com a estrutura de chefe de Estado”, acabar com o uso de aviões militares como se fossem transporte de luxo para ministros e assessores.
“Mais ainda, o governo pode se empenhar em trazer de volta o dinheiro roubado dos aposentados do INSS. O exemplo deve vir de cima. Lula deve luxar menos e poupar mais o dinheiro público, o dinheiro do povo, o dinheiro que falta para a saúde, para as estradas, para a educação”, reforçou Azevedo.
Defesa da MP
A líder da bancada do PT, deputada estadual Isolda Dantas, disse que a MP era “para taxar bilionários e não os pobres”, defendendo que o governo do presidente Lula “quis fazer uma reparação e botar mais dinheiro na educação, na saúde”.
“Nós temos que fazer isso, nosso povo não aguenta mais, ps ricos continuam sem pagar imposto numa vida boa e o nosso povo numa situação que precisa do Estado”, continuou a deputada.
TN
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